Em sete meses, mais de 800 mulheres foram acompanhadas pelo Ronda Maria da Penha

Neste ano, durante o acompanhamento, as equipes policiais do Ronda Maria da Penha efetuaram 11 prisões em flagrante por descumprimento de medida protetiva

Em sete meses, mais de 800 mulheres foram acompanhadas pelo Ronda Maria da Penha
Comandado pela capitã Clésia Franciane, o Ronda Maria da Penha acompanha mulheres que solicitam na Justiça a medida protetiva de urgência - Foto: Divulgação

Manaus - De janeiro a julho deste ano, 842 mulheres receberam acompanhamento do Ronda Maria da Penha, da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), em Manaus. Atuando em toda a capital amazonense, o policiamento especializado é voltado à defesa da mulher vítima de violência doméstica e familiar.

Comandado pela capitã Clésia Franciane, o Ronda Maria da Penha acompanha mulheres que solicitam na Justiça a medida protetiva de urgência, prevista na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).

“Atualmente, nós temos 179 acompanhadas, que são aquelas mulheres que já têm a medida protetiva deferida e que a gente realiza a fiscalização, no sentido de persuadir o agressor para que ele não volte a se aproximar dela, mantendo-o afastado e também guardando essa mulher em segurança”, disse.

Neste ano, durante o acompanhamento, as equipes policiais do Ronda Maria da Penha efetuaram 11 prisões em flagrante por descumprimento de medida protetiva. “A mulher precisa registrar o boletim de ocorrência em qualquer uma das três delegacias especializadas em crimes contra a mulher ou em qualquer delegacia mais perto da casa. Essa medida protetiva vai ser encaminhada para o Judiciário, que irá deferir o pedido”, explicou a capitã.

As mulheres acompanhadas pelo programa Ronda Maria da Penha podem fazer o acionamento emergencial pelo número do (92) 98842-2258, pelo 190 ou por meio do aplicativo “Alerta Mulher”.

Apoio psicológico

O Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem), que faz parte da rede de proteção às vítimas de violência doméstica do Amazonas, oferece acolhimento institucional, atendimento social e psicológico.

“As vítimas que necessitam de acompanhamento psicológico são encaminhadas para o Sapem, que é um atendimento emergencial. Lá ela vai conversar com psicólogas, assistentes sociais e vai receber orientação jurídica”, ressaltou a capitã Franciane.

 

Com informações da Agência Amazonas