Fiscais da saúde pedem apoio de William Alemão para que valor de auxílio seja revisto

A categoria não descarta paralisar o serviço de fiscalização, caso não tenha as reivindicações respondidas

Fiscais da saúde pedem apoio de William Alemão para que valor de auxílio seja revisto

Manaus - Agentes e representantes do Sindicato dos Fiscais de Saúde de Manaus (Sindfismma) procuraram o vereador William Alemão (Cidadania), na manhã desta segunda-feira (8), para pedir que seja revisto, junto ao poder público municipal, o valor que hoje é pago à categoria como auxílio-combustível. De acordo com os profissionais, que utilizam o próprio carro para realizar as fiscalizações, a manutenção do serviço a contento tem ficado cada vez mais complicada, por conta do aumento no preço da gasolina e, principalmente, pelos valores defasados no número de Unidade Fiscal do Munícipio (UFM) repassado.

Durante a conversa, realizada na sala de cinema Silvino Santos, da Câmara Municipal de Manaus (CMM), os trabalhadores alegaram que esse repasse chega a ser até 50% menor e vai de encontro ao que está previsto na própria Lei Orgânica do Município de Manaus (Loman), em relação ao assunto.   

“Eles reivindicam a colocação de 20 UFMs a que têm direito, como ajuda de custo na gasolina, mas justificam que recebem somente dez, o equivalente a R$ 1.114,00 por mês, o que é pouco para quem utiliza o próprio carro para trabalhar”, informou William Alemão.

Segundo o artigo 103-A, parágrafo único da Loman, “o servidor público municipal, no âmbito das Secretarias Municipais de Saúde, Obras, Meio Ambiente, Economia e Finanças e Mercados e Feiras, ocupante do cargo de fiscal e auditor-fiscal, no exercício de suas funções, faz jus à indenização de transporte, correspondente ao valor mensal de até 20 (vinte) Unidades Fiscais do Município – UFM, visando ao ressarcimento dos custos relativos a combustível, lubrificantes, manutenção, seguro, depreciação e outras despesas despendidas com a utilização desse bem, não havendo incidência de encargos previdenciários ou tributários sobre o referido valor”.

Por conta da obrigatoriedade de terem que fazer as fiscalizações em praticamente toda a cidade, os fiscais também solicitaram uma revisão urgente no sistema de funcionamento do serviço. Segundo eles, a demanda tem sido grande, assim como a dificuldade em atendê-las.

“Pelo sistema, eles são colocados para fazer o serviço nos pontos A, B e C da cidade, nas zonas Leste, Norte e Sul, no mesmo dia. A gente sabe que é quase impossível fazer isso em tempo hábil, trabalhando com todos esses problemas como eles estão”, observou William.

Impasse    
A categoria não descarta paralisar o serviço de fiscalização, caso não tenha as reivindicações respondidas.   

“Com a situação do jeito que está, diminui também a produtividade. Então, a gente vai ver para que esse auxílio aumente, dobre para 21 UFMs, para que possa aumentar também a produtividade deles”, disse William Alemão.

 

Com informações da assessoria de imprensa