Lula e Bolsonaro prevalecem em grupos de WhatsApp, apesar de protagonismo da terceira via

Com saldo de pouco mais de 5 mil mensagens, o petista foi o mais citado pelos usuários do aplicativo, seguido de perto por Bolsonaro, mencionado em 4,4 mil publicações, entre as mais de 163 mil mensagens sobre temas variados coletadas

Lula e Bolsonaro prevalecem em grupos de WhatsApp, apesar de protagonismo da terceira via

A polarização entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) marcou neste domingo a discussão nos 14 mil grupos de WhatsApp monitorados pela empresa de análise de dados Palver, apesar dos candidatos da chamada terceira via terem se destacado no debate realizado pelo pool de imprensa formado pelas TVs Band e Cultura, o jornal Folha de S. Paulo e o portal UOL. Com saldo de pouco mais de 5 mil mensagens, o petista foi o mais citado pelos usuários do aplicativo, seguido de perto por Bolsonaro, mencionado em 4,4 mil publicações, entre as mais de 163 mil mensagens sobre temas variados coletadas.

Tanto Lula quanto Bolsonaro atingiram picos de menções ao menos desde o fim de julho, segundo os dados da Palver, que são usados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no monitoramento das eleições.

Ciro Gomes (PDT) foi citado em quase mil mensagens. O candidato, porém, não registrou seu pico neste domingo. Isso ocorreu no dia seguinte a sua entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, no último de 15 de agosto. Já Simone Tebet (MDB) foi citada em 276 publicações, enquanto Soraya Thronicke (União) apareceu em 189. Ambas protagonizaram momentos de críticas a Bolsonaro no debate. Já Felipe d’Avila (NOVO) foi mencionado em apenas 87 mensagens nos grupos analisados.

Para os dois candidatos à frente nas pesquisas, a maior parte das menções foi classificada como neutra pela Palver, mas há diferenças entre ambos no debate na plataforma de troca de mensagens. No caso de Lula, a curva de alta nas menções foi mais acentuada entre aquelas de sentimento neutro, enquanto Bolsonaro registra, proporcionalmente, crescimento maior de citações negativas e queda nas positivas.

Bolsonaro foi mais mencionado por usuários com telefones na Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. Já Lula foi mais lembrado em Pernambuco, Rio, São Paulo e Tocantins.